Reações Nucleares
2º E
Mostras de Vídeos
Eletroquímica
2º E- Maicon, Levi, Andreza, Janaína e Nilton.
Osmometria
2º E
Mostras de Vídeos
Eletroquímica
2º E- Maicon, Levi, Andreza, Janaína e Nilton.
Osmometria
Participaram deste Projeto:
-Aldenisa Firmino
-Aldenilza Costa
-Elizabeth Antunes
-Lucas Vinícius
Turma: 3º Ano B
Orientação: Profa. Kilvia da Costa
Método científico
A palavra método vem do grego méthodos, (caminho para chegar a um fim). O método científico é um conjunto de regras básicas para desenvolver uma experiência a fim de produzir novo conhecimento, bem como corrigir e integrar conhecimentos pré-existentes. Na maioria das disciplinas científicas consiste em juntar evidências observáveis, empíricas (ou seja, baseadas apenas na experiência) e mensuráveis e as analisar com o uso da lógica. Para muitos autores o método científico nada mais é do que a lógica aplicada à ciência (Haddad).
Metodologia literalmente refere-se ao estudo dos métodos e, especialmente, do método da ciência, que se supõe universal. Embora procedimentos variem de uma área da ciência para outra (as disciplinas científicas), diferenciadas por seus distintos objetos de estudo, consegue-se determinar certos elementos que diferenciam o método científico de outros métodos (filosófico, algoritmo – matemático, etc.).
O contexto de uma pesquisa
Primeiramente os pesquisadores definem proposições lógicas ou suposições (hipóteses) para explicar certos fenômenos e observações, e então desenvolvem experimentos que testam essas hipóteses. Se confirmadas, as hipóteses podem gerar leis e teorias. Integrando-se hipóteses de certa área em uma estrutura coerente de conhecimento contribuí-se na formulação de novas hipóteses, bem como coloca as hipóteses em um conjunto de conhecimento maior que são as leis e teorias reconhecidas consensualmente pela comunidade científica e/ou o paradigma de seu tempo.
Outra característica do método é que o processo precisa ser objetivo, e o cientista deve ser imparcial na interpretação dos resultados. Sobre a objetividade, ou seja, atente às propriedades do objeto e não do sujeito (subjetividade) é conhecida a afirmação de Hans Selye, pesquisador canadense que formulou a moderna concepção de stress: “Quem não sabe o que procura não entende o que encontra” referindo-se a necessidade de formulação de definições precisas (a essência dos conceitos) e que possam ser respondidas com o simples sim ou não. Tanto a imparcialidade (evidência) como a objetividade foram incluídas por René Descartes (1596 – 1649) nas regras lógicas que caracterizam o método científico.
Além disso, o procedimento precisa ser documentado, tanto no que diz respeito à fonte de dados como as regras de análise, para que outros cientistas possam re-analisar, reproduzir e verificar a confiabilidade dos resultados. Assim se distingue os relatos científicos (artigos, monografias, teses e dissertações) de um simples estilo (padrão) ou arquitetura de texto orientados pelo que caracteriza as normas da Retórica ou estudo do uso persuasivo da linguagem, em função da eloqüência.
É comum o uso da análise matemática ou estatística, quando possível, ou aproximação de modelos abstratos (tipos ideais) e categorias de classificação a depender do objetivo da pesquisa (identificar, descrever, analisar) que pode ser basicamente quantitativa ou qualitativa.
A divisão da ciência em áreas ou distintas disciplinas cientificas tem levado a tais adequações da metodologia. É comum a afirmação de que em função da evolução do método cientifico num extremo temos a física e química seguida da biologia e por último as ciências sociais, psicologia e ciências jurídicas quase se aproximando da filosofia e estudo das crenças (senso comum) ou ciências do espírito (sistemas mítico - religiosos).
Contudo pesquisadores contemporâneos vêem nessas duas abordagens uma oposição complementar, enquanto as pesquisas quantitativas visam descrever e explicar fenômenos que produzem regularidades mensuráveis são recorrentes (ou discrepantes) e exteriores ao sujeito (objetivos) na pesquisa qualitativa o observador (sujeito) é da mesma natureza que o objeto de sua análise e, ele próprio, uma parte de sua observação (o subjetivo).
É importante ter em mente que as pesquisas cientificas relacionam-se com um modelo (paradigmático) ou uma constelação de pressupostos e crenças, escalas de valores, técnicas e conceitos compartilhados pelos membros de uma determinada comunidade científica num determinado momento histórico.
Elementos do método científico
"Ciência é muito mais uma maneira de pensar do que um corpo de conhecimentos." - Carl Sagan
"...ciência consiste em agrupar factos para que leis gerais ou conclusões possam ser tiradas deles." - Charles Darwin
O método científico é composto dos seguintes elementos:
Observe-se que nem todas as hipótese podem ser confirmadas ou refutadas por experimentos e que em muitas áreas do conhecimento o recolhimento de dados e a tentativas de interpretá-los já é uma grande tarefa como nas ciências humanas e jurídicas (criminologia).
O acidente
É comum considerar alguns dos mais importantes avanços na ciência, tais como as descobertas da radioatividade por Henri Becquerel ou da penicilina por Alexander Fleming, como tendo ocorrido por acidente, no entanto, o que é possível afirmar à luz da observação científica é que terão sido parcialmente acidentais, uma vez que as pessoas envolvidas haviam aprendido a "pensar cientificamente", estando, portanto, conscientes de que observaram algo novo e interessante.
Os progressos da ciência são acompanhados de muitas horas de trabalho cuidadoso, que segue um caminho mais ou menos sistemático na busca de respostas a questões científicas. É este o caminho denominado de método científico.
A hipótese
A Hipótese (do gr. Hypóthesis) é uma proposição que se admite de modo provisório como princípio do qual se pode deduzir pelas regras da lógica um conjunto dado de proposições, ou um mecanismo da experiência a explicar.
Literalmente pode ser compreendida como uma suposição ou pergunta, conjetura que orienta uma investigação por antecipar características prováveis do objeto investigado e que vale, quer pela confirmação através de deduções lógicas dessas características, quer pelo encontro de novos caminhos de investigação (novas hipóteses e novos experimentos).
No método científico, a hipótese é o caminho que deve levar à formulação de uma teoria. O cientista, na sua hipótese, tem dois objetivos: explicar um fato e prever outros acontecimentos dele decorrentes (deduzir as consequencias). A hipótese deverá ser testada em experiências laboratoriais controladas.Se, após muitas dessas experiências, os resultados obtidos pelos pesquisadores não contrariarem a hipótese, então ela será aceita como uma lei e integrada à uma teoria e/ou sistema téórico.
Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – 10ª CREDE - Russas
RELATÓRIO BIMESTRAL DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
ESCOLA: Escola de Ensino Médio Beni Carvalho
MUNICÍPIO: Aracati
PROFESSOR(A): Kilvia da Costa Souza
DISCIPLINA: Química
MARÇO/2008
CONHECIMENTO TRABALHADO
-Normas de Segurança
no Laboratório
-Vidrarias
-Método Científico
►Descrição da Aula:
1º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Compreender a importância das normas de segurança no laboratório;
- Conhecer algumas as vidrarias de um laboratório;
- Identificar as etapas do método científico.
Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Compreender o conhecimento científico e tecnológico como resultado da construção humana;
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Elaborar hipóteses explicativas a partir de fenômenos.
Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança digital
- Espátula
- Frascos de plásticos
- Carbonato de sódio ( Na2CO3 )
- Água
- Álcool
Metodologia
Ao iniciar a aula falou-se de algumas normas de segurança em um laboratório, enfatizando a importância de segui-las. Na seqüência cada vidraria foi apresentada, informando para quê e como são utilizadas.
A respeito das etapas do método científico expôs-se a seguinte situação:
- Os fracos plásticos foram numerados sendo que o frasco de número 1 continha álcool e o de número 2 , água. Fato que os alunos não sabiam.
- Sugeriu-se que eles descobrissem quais líquidos estavam nos frascos.
- A partir daí alguns procedimentos foram realizados, como: medir a massa dos líquidos num mesmo volume; observar qual líquido dissolve o carbonato de sódio e sentir o aroma.
- Depois iniciou-se a discussão dos resultados.
Resultado(s)
Como resultado das aulas práticas, pode-se observar que a maioria da clientela ficou atenta às exposições propostas nos conhecimentos trabalhados. Poucos ficaram conversando, especialmente alguns(mas) alunos(as) do turno da tarde, situação que foi contornada tranquilamente.
Algumas intervenções feitas pelos(as) alunos(as), mostrou boa participação.
O que não se pode evitar foi a ida de algumas turmas de uma única vez devido ao número reduzido de alunos.
Os resultados mais consistentes serão avaliados através de relatórios que serão entregues sempre na aula subseqüente.
De uma maneira geral, este primeiro contato com os alunos do 1° ano foi satisfatório.
Bibliografia
Usberco e Salvador. Introdução ao estudo da Química. In: Química. Volume único.Editora Saraiva, 4° edição. São Paulo, 1999. p. 13-17.
Peruzzo, Tito Miragaia e Canto, Eduardo Leite do.Operações básicas e segurança no laboratório. In: Química Ensino Médio. Volume único. Moderna, 1° edição. São Paulo, 1999. p. 18-19.
www. 2.fc.unesp.br/lvq/seguranca.html – 25/02/2008
CONHECIMENTO TRABALHADO
-Tipos de dispersões e soluções
-Densidade
►Descrição da(s) Aula(s):
2º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Identificar os tipos de dispersões e de soluções;
- Compreender a densidade;
- Realizar medições em volume e massa.
Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Identificar e caracterizar os constituintes de um sistema inicial e final;
- Analisar, refletir e interpretar informações sobre a ciência química.
Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança
- Espátula
- Água
- Óleo
- Gelatina
- Areia
- Sal
Metodologia
Três sistemas são previamente preparados: o sistema 1 com água e sal; o sistema 2 com água e gelatina e o sistema 3 com água e areia para que se faça a discussão dos tipos de dispersão.
Aproveitando o sistema 1, adiciona-se mais sal pouco a pouco até ficar sal no fundo do recipiente para que se possa identificar tipos de solução.
Pesa-se 50mL de água, calcula-se a densidade. Faz-se o mesmo com o óleo. Em seguida, no recipiente contendo 50mL de água, adiciona-se 50g de sal, anota o volume e o peso e calcula-se a densidade.
Resultado(s)
Os alunos estavam atentos às explicações e demonstraram compreender os procedimentos adotados. Certo que alguns não estavam muito interessados na aula, por n motivos.
Os relatórios também foram entregues ainda com muita dificuldade de seguir às normas da ABNT.
Bibliografia
Branco, Francisco Fábio Castelo.Densidade. In: Práticas de Química. Edições Demócrito Rocha. Fortaleza, 2004. p. 26-27.
CONHECIMENTO TRABALHADO
Geometria dos Compostos de Carbono
►Descrição da(s) Aula(s):
3º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Conhecer as geometrias possíveis que o carbono pode fazer;
- Montar algumas estruturas de compostos de carbono.
Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Identificar, nos diversos dados experimentais, os fatores que os inter-relacionam.
Material Utilizado:
- Quadro e pincel
- Modelos moleculares
Metodologia
Fazer uma explanação sobre geometria molecular direcionada ao carbono.
Pedir que os(as) alunos(as) montem estruturas com os modelos moleculares.
Resultado(s)
De uma maneira geral, os alunos conseguiram montar as estruturas propostas, etano e acetona, em tempo hábil e sem dificuldades.
Os objetivos foram atingidos, apenas o número de alunos foi reduzido devido ao período de chuvas e a evasão nos dias de sexta-feira.
Bibliografia
Peruzzo, Tito Miragaia e Canto, Eduardo Leite do. Geometria molecular. In: Química Ensino Médio. Volume único. Moderna, 1° edição. São Paulo, 1999. p. 158-160.
ABRIL/2008
CONHECIMENTO TRABALHADO
- Densidade de materiais
- Processos de Separação de Misturas
►Descrição da Aula:
1º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Compreender o conceito de densidade;
- Calcular a densidade da água e do óleo;
- Realizar algumas separações de misturas.
Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Compreender o conhecimento científico e tecnológico como resultado da construção humana;
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Conhecer alguns procedimentos de separação de misturas no processo de análise.
Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança digital
- Suporte universal
- Papel de filtro
- Areia
- Água
- Óleo
- Limalha de ferro
- Sal
Metodologia
Densidade
-Zerar a balança com a proveta sobre ela;
-Adicionar 30mL de água anotando a sua massa;
-Repetir o procedimento anterior com o óleo;
-Calcular as densidades da água e do óleo.
Separação de Misturas
-Misturar a água e o óleo do experimento anterior e colocar no funil de decantação para realizar a separação;
-Realizar a separação da mistura de areia e sal adicionando água e realizando a filtração;
-Realizar a separação da mistura de areia e limalha de ferro passando sobre a mistura o ímã;
-Identificar o material e o procedimento de uma destilação.
Resultado(s)
Os alunos, nesta prática, foram os protagonistas participando ativamente da metodologia proposta. Estavam comportados e atentos a todas as explanações e práticas efetuadas por alguns colegas.
Quanto aos relatórios, apesar de tímidos e com muitos erros, os alunos estão fazendo.
Bibliografia
Usberco e Salvador. Processos de análise Química In: Química. Volume único.Editora Saraiva, 4° edição. São Paulo, 1999. p. 17-19.
Branco,Francisco Fábio Castelo.Densidade. In: Práticas de Química. Edições Demócrito Rocha. Fortaleza, 2004. p. 26-27.
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Professor(a) responsável
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Diretor(a) Coordenador Pedagógico
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SUPERINTENDENTE