quinta-feira, 24 de abril de 2008

Modelo de Relatório de Aulas Práticas

Modelo de Capa



RELATÓRIO DE (AULA PRÁTICA, VISITA TÉCNICA ETC.) (Arial – 14)








ENSINO MÉDIO / TÉCNICO (Arial – 14)
COMPONENTE CURRICULAR (DISCIPLINA) (Arial – 14)








TEMA DO RELATÓRIO (Arial -16)







Nome completo do aluno ou componentes do grupo (em ordem alfabética), número e turma (Arial – 12)
Nome da Escola (Arial – 12)
Nome do Professor (Arial – 12)




Bimestre
Município – ano (Arial – 12)
NOÇÕES GERAIS
Tão importante quanto realizar o experimento proposto é a apresentação do Relatório Técnico-Científico. Portanto, entre os objetivos dessa disciplina está a introdução à redação do relatório científico.
O relatório de atividades deve em primeiro lugar, retratar o que foi realmente realizado no experimento, sendo de fundamental importância a apresentação de um documento bem ordenado e de fácil manuseio. Além disso, deve ser o mais sucinto possível e descrever as atividades experimentais realizadas, a base teórica dessas atividades, os resultados obtidos e sua discussão, além da citação da bibliografia consultada.
O relatório deve ser redigido de uma forma clara, precisa e lógica. Redija sempre de forma impessoal, utilizando-se a voz passiva no tempo passado. Ex. a massa das amostras sólidas foi determinada utilizando-se uma balança.
Devem ser evitados expressões informais ou termos que não sejam estritamente técnicos (Não utilize em hipótese alguma adjetivo possessivo, como por exemplo, minha reação, meu banho, meu qualquer coisa). É bastante recomendável, efetuar uma revisão do relatório para retirar termos redundantes, clarificar pontos obscuros e retificar erros no original.
Uma atenção especial deve ser dada aos termos técnicos, resultados, fórmulas e expressões matemáticas. As ilustrações (tabelas, fórmulas, gráficos) deverão vir na seqüência mais adequada ao entendimento do texto e seus títulos e legendas devem constar imediatamente abaixo.



Tópicos de Composição:
1. Identificação
2. Resumo
3. Introdução
4. Materiais e Métodos
5. Resultados e Discussão
6. Conclusões
7. Referências

1.
IDENTIFICAÇÃO
Relatório N.
Título:
Nome dos autores:
2.
RESUMO

Inicialmente, deve ser feito um resumo dos principais aspectos a serem abordados no relatório, tomando por base, as etapas constantes do procedimento experimental desenvolvido e dos resultados obtidos.
Este item deve ser elaborado de forma clara e sucinta para proporcionar ao leitor os tipos de informações fornecidas no documento. Não deve ultrapassar a 100 palavras.
3.
INTRODUÇÃO: (máximo 400 palavras)

Apresentar os pontos básicos do estudo ou atividades desenvolvidas, especificando as principais aquisições teórico-metodológicas, referentes às técnicas empregadas.
Neste item é dado um embasamento teórico do experimento descrito para situar o leitor naquilo que se pretendeu estudar no experimento.
A literatura é consultada, apresentando-se uma revisão do assunto. Normalmente, as citações bibliográficas são feitas por números entre parênteses e listadas no final do relatório.
Lembrar que a introdução não é uma cópia da literatura. Não copie os textos consultados, para isso basta uma máquina de fotocópias. A introdução deve conter no máximo 5 (cinco) parágrafos e não exceder a 400 palavras.
4.
MATERIAIS E MÉTODOS (PARTE EXPERIMENTAL)
Descrição detalhada do experimento realizado, dos métodos analíticos e técnicas empregadas, bem como descrição dos instrumentos utilizados. Não é um receituário. Este item precisa conter elementos suficientes para que qualquer pessoa possa ler e reproduzir o experimento no laboratório.
Geralmente são utilizados desenhos e diagramas para esclarecer sobre a montagem da aparelhagem.
Não deve incluir discussão de resultados.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Esta é a parte principal do relatório, na qual serão mostrados todos os resultados obtidos, que podem ser numéricos ou não. Atenção: utilize apenas os dados obtidos experimentalmente, ou seja, NÃO INVENTE OU COPIE DADOS DO VIZINHO OU DO COLEGA DO ANO ANTERIOR. SEJA HONESTO E CULTIVE DESDE DO INÍCIO A ÉTICA PROFISSIONAL
Deverá ser feita uma análise dos resultados obtidos, com as observações e comentários pertinentes.
Em um relatório desse tipo espera-se que o aluno discuta os resultados em termos dos fundamentos estabelecidos na introdução, mas também que os resultados inesperados e observações sejam relatados, procurando uma justificativa plausível para o fato.
Em textos científicos utilizam-se tabelas, gráficos e figuras como suporte para melhor esclarecer o leitor do que se pretende dizer.
Tabela: é composta de título, um cabeçalho, uma coluna indicadora, se necessário, e um corpo:
Þ Título – deve conter breve descrição do conteúdo da tabela e as condições nas quais os dados foram obtidos;
Þ Cabeçalho – parte superior da tabela contendo as informações sobre o conteúdo da cada coluna;
Þ Coluna indicadora – à esquerda da tabela, especifica o conteúdo das linhas;
Þ Corpo – abaixo do cabeçalho e a direita da coluna indicadora, contém os dados ou informações que se pretende relatar.
Gráfico: é a maneira de detectar visualmente como varia uma quantidade (y) a medida que uma segunda quantidade (x) também varia; é imprescindível o uso de papel milimetrado para construção de um gráfico. Eixos: Horizontal (abscissa) - representa a variável independente; é aquela cujo valor é controlado pelo experimentador;
Vertical (ordenada) – representa a variável dependente; cujo valor é medido experimentalmente.
Escolha das escalas - suficientemente expandida de modo a ocupar a maior porção do papel (não é necessário começar a escala no zero, sim num valor um pouco abaixo do valor mínimo medido).
Símbolos das grandezas – devem-se indicar junto aos eixos os símbolos das grandezas correspondentes divididos por suas respectivas unidades;
Título ou legenda – indicam o que representa o gráfico;
Valores das escalas – devem-se marcar os valores da escala em cada eixo de forma clara;
Pontos – devem-se usar círculos, quadrados, etc. para indicar cada ponto de cada curva;
Traço – a curva deve ser traçada de modo a representar a tendência média dos pontos.
CONCLUSÕES
Neste item deverá ser feita uma avaliação global do experimento realizado, são apresentados os fatos extraídos do experimento, comentando-se sobre as adaptações ou não, apontando-se possíveis explicações e fontes de erro experimental.
Não é uma síntese do que foi feito (isso já está no sumário) e também não é a repetição da discussão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referência bibliográfica é o conjunto de elementos que permitem a identificação de documentos impressos ou registrados em qualquer suporte físico, tais como: livros, periódicos e materiais audiovisuais, no todo ou em parte.
Quando se faz uma referência bibliográfica deve-se levar em consideração a ordem convencional dos seus elementos, prevista pelas normas da ABNT (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS).
Numa referência bibliográfica tem-se a seguinte ordem de elementos: autor, título, edição, local, editora, data, volume e páginas.
Não se deve confundir referência bibliográfica com bibliografia. Referências bibliográficas é a relação das fontes utilizadas pelo autor ao fazer um trabalho. Todas as obras citadas no trabalho devem obrigatoriamente constar nas referências bibliográficas. Bibliografia é a relação dos documentos existentes sobre determinado assunto ou de determinado autor.
A lista bibliográfica apresentada ao final de um trabalho pode ser feita de forma alfabética, sistemática (por assunto) ou cronológica, com referências numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. Nesta lista não se repete a mesma entrada da referência (autor ou título), que é substituída por um travessão equivalente a cinco espaços e a segunda linha e subseqüentes iniciam sob o primeiro espaço da primeira palavra que inicia cada referência.
Capítulo, fragmento ou outras partes de uma obra: Livro, Folheto, Dicionário, Enciclopédia, Manual, Catálogo e Guia.


SOBRENOME, Prenome do Autor da parte e da obra. Título da parte consultada. In: Título da obra: subtítulo. no. ed. Local: Editora, ano. v. no, cap. nº, p. inicial-final.

SOBRENOME, Prenome do Autor da parte. Título da parte: subtítulo. In:

SOBRENOME, Prenome do Autor da obra. Título da obra: subtítulo. nº. ed. Local: Editora, ano. v. nº, cap. no, p. inicial-final.

Exemplos:
DUARTE JÚNIOR, João Francisco. A aprendizagem da realidade. In: O que é realidade. 3. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. p. 77-88.
DESCOBRIMENTO do Brasil. In: Enciclopédia delta universal. Rio de Janeiro: Delta, 1986. v. 5, p. 2.515-2.517.
Livro:
SOBRENOME, Nome. Título. Edição. Editora: Cidade, data de publicação.
Site:
WWW. Data de acesso: ___/___/______.







quinta-feira, 17 de abril de 2008

Aulas práticas de química já realizadas



Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação – 10ª CREDE - Russas

RELATÓRIO BIMESTRAL DO LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS

ESCOLA: Escola de Ensino Médio Beni Carvalho
MUNICÍPIO: Aracati
PROFESSOR(A): Kilvia da Costa Souza
DISCIPLINA: Química


MARÇO/2008


CONHECIMENTO TRABALHADO
-Normas de Segurança
no Laboratório
-Vidrarias
-Método Científico

►Descrição da Aula:
1º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Compreender a importância das normas de segurança no laboratório;
- Conhecer algumas as vidrarias de um laboratório;
- Identificar as etapas do método científico.

Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Compreender o conhecimento científico e tecnológico como resultado da construção humana;
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Elaborar hipóteses explicativas a partir de fenômenos.

Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança digital
- Espátula
- Frascos de plásticos
- Carbonato de sódio ( Na2CO3 )
- Água
- Álcool

Metodologia
Ao iniciar a aula falou-se de algumas normas de segurança em um laboratório, enfatizando a importância de segui-las. Na seqüência cada vidraria foi apresentada, informando para quê e como são utilizadas.
A respeito das etapas do método científico expôs-se a seguinte situação:
- Os fracos plásticos foram numerados sendo que o frasco de número 1 continha álcool e o de número 2 , água. Fato que os alunos não sabiam.
- Sugeriu-se que eles descobrissem quais líquidos estavam nos frascos.
- A partir daí alguns procedimentos foram realizados, como: medir a massa dos líquidos num mesmo volume; observar qual líquido dissolve o carbonato de sódio e sentir o aroma.
- Depois iniciou-se a discussão dos resultados.

Resultado(s)
Como resultado das aulas práticas, pode-se observar que a maioria da clientela ficou atenta às exposições propostas nos conhecimentos trabalhados. Poucos ficaram conversando, especialmente alguns(mas) alunos(as) do turno da tarde, situação que foi contornada tranquilamente.
Algumas intervenções feitas pelos(as) alunos(as), mostrou boa participação.
O que não se pode evitar foi a ida de algumas turmas de uma única vez devido ao número reduzido de alunos.
Os resultados mais consistentes serão avaliados através de relatórios que serão entregues sempre na aula subseqüente.
De uma maneira geral, este primeiro contato com os alunos do 1° ano foi satisfatório.

Bibliografia

Usberco e Salvador. Introdução ao estudo da Química. In: Química. Volume único.Editora Saraiva, 4° edição. São Paulo, 1999. p. 13-17.

Peruzzo, Tito Miragaia e Canto, Eduardo Leite do.Operações básicas e segurança no laboratório. In: Química Ensino Médio. Volume único. Moderna, 1° edição. São Paulo, 1999. p. 18-19.

www. 2.fc.unesp.br/lvq/seguranca.html – 25/02/2008


CONHECIMENTO TRABALHADO
-Tipos de dispersões e soluções
-Densidade



►Descrição da(s) Aula(s):
2º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Identificar os tipos de dispersões e de soluções;
- Compreender a densidade;
- Realizar medições em volume e massa.

Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Identificar e caracterizar os constituintes de um sistema inicial e final;
- Analisar, refletir e interpretar informações sobre a ciência química.

Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança
- Espátula
- Água
- Óleo
- Gelatina
- Areia
- Sal

Metodologia
Três sistemas são previamente preparados: o sistema 1 com água e sal; o sistema 2 com água e gelatina e o sistema 3 com água e areia para que se faça a discussão dos tipos de dispersão.
Aproveitando o sistema 1, adiciona-se mais sal pouco a pouco até ficar sal no fundo do recipiente para que se possa identificar tipos de solução.
Pesa-se 50mL de água, calcula-se a densidade. Faz-se o mesmo com o óleo. Em seguida, no recipiente contendo 50mL de água, adiciona-se 50g de sal, anota o volume e o peso e calcula-se a densidade.

Resultado(s)
Os alunos estavam atentos às explicações e demonstraram compreender os procedimentos adotados. Certo que alguns não estavam muito interessados na aula, por n motivos.
Os relatórios também foram entregues ainda com muita dificuldade de seguir às normas da ABNT.

Bibliografia

Branco, Francisco Fábio Castelo.Densidade. In: Práticas de Química. Edições Demócrito Rocha. Fortaleza, 2004. p. 26-27.

CONHECIMENTO TRABALHADO
Geometria dos Compostos de Carbono

►Descrição da(s) Aula(s):
3º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Conhecer as geometrias possíveis que o carbono pode fazer;
- Montar algumas estruturas de compostos de carbono.

Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Identificar, nos diversos dados experimentais, os fatores que os inter-relacionam.

Material Utilizado:
- Quadro e pincel
- Modelos moleculares

Metodologia
Fazer uma explanação sobre geometria molecular direcionada ao carbono.
Pedir que os(as) alunos(as) montem estruturas com os modelos moleculares.

Resultado(s)
De uma maneira geral, os alunos conseguiram montar as estruturas propostas, etano e acetona, em tempo hábil e sem dificuldades.
Os objetivos foram atingidos, apenas o número de alunos foi reduzido devido ao período de chuvas e a evasão nos dias de sexta-feira.

Bibliografia
Peruzzo, Tito Miragaia e Canto, Eduardo Leite do. Geometria molecular. In: Química Ensino Médio. Volume único. Moderna, 1° edição. São Paulo, 1999. p. 158-160.

ABRIL/2008

CONHECIMENTO TRABALHADO
- Densidade de materiais
- Processos de Separação de Misturas
►Descrição da Aula:
1º ANO
Objetivo(s) Específico(s):
- Compreender o conceito de densidade;
- Calcular a densidade da água e do óleo;
- Realizar algumas separações de misturas.

Competências e Habilidades Desenvolvidas:
- Compreender o conhecimento científico e tecnológico como resultado da construção humana;
- Conhecer os fundamentos básicos da ciência química, sua nomenclatura e notação;
- Conhecer alguns procedimentos de separação de misturas no processo de análise.

Material Utilizado:
- Vidrarias
- Balança digital
- Suporte universal
- Papel de filtro
- Areia
- Água
- Óleo
- Limalha de ferro
- Sal

Metodologia
Densidade
-Zerar a balança com a proveta sobre ela;
-Adicionar 30mL de água anotando a sua massa;
-Repetir o procedimento anterior com o óleo;
-Calcular as densidades da água e do óleo.
Separação de Misturas
-Misturar a água e o óleo do experimento anterior e colocar no funil de decantação para realizar a separação;
-Realizar a separação da mistura de areia e sal adicionando água e realizando a filtração;
-Realizar a separação da mistura de areia e limalha de ferro passando sobre a mistura o ímã;
-Identificar o material e o procedimento de uma destilação.

Resultado(s)
Os alunos, nesta prática, foram os protagonistas participando ativamente da metodologia proposta. Estavam comportados e atentos a todas as explanações e práticas efetuadas por alguns colegas.
Quanto aos relatórios, apesar de tímidos e com muitos erros, os alunos estão fazendo.

Bibliografia

Usberco e Salvador. Processos de análise Química In: Química. Volume único.Editora Saraiva, 4° edição. São Paulo, 1999. p. 17-19.
Branco,Francisco Fábio Castelo.Densidade. In: Práticas de Química. Edições Demócrito Rocha. Fortaleza, 2004. p. 26-27.


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Professor(a) responsável
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Diretor(a) Coordenador Pedagógico

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SUPERINTENDENTE